Samantha Cavalca chama militantes do MST de terroristas; vereador do PT reage

Moção de repúdio ao movimento foi rejeitada na Câmara Municipal de Teresina.

Uma moção de repúdio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi votada no plenário da Câmara Municipal de Teresina nesta terça-feira (13). A propositura é de autoria do vereador Petrus Evelyn (Progressistas) e foi levada ao plenário. A vereadora Samantha Cavalca (Progressistas), que votou favoravelmente à moção, lamentou o resultado da votação e chamou os militantes do movimento de “terroristas”.

 

Samantha Cavalca e João Pereira. Foto: Montagem / Lupa1.

“A partir do momento em que as pessoas que vão pra lá vivem com medo, vivem sob chantagem, vivem sob ameaça, o nome disso é terrorismo. Lembrar de alguns anos atrás, todo o terror que eles fizeram na Praça dos Três Poderes... Engraçado que o 8 de janeiro tem toda uma repercussão, tem toda uma repercussão dizendo isso e aquilo, aquela conversa que a gente não aguenta mais, quando, na verdade, o próprio MST fez muito mais terror na Praça dos Três Poderes. É isso que a gente viu, tem imagens”, disse.

O vereador João Pereira (PT) saiu em defesa do MST e celebrou o fato de a moção não ter sido aprovada. Em resposta à Samantha, João defendeu o movimento e ainda afirmou que os projetos de Petrus são elaborados contra a população mais pobre de Teresina.

“Eu tenho uma relação forte com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, não só aqui no Piauí, em Teresina, mas no Brasil inteiro. O MST é um dos maiores produtores de arroz orgânico do Brasil, orgânico. Então, merece todo o nosso respeito [...] Mais uma vez, aqui, a Câmara reconheceu a importância do MST e nós não poderíamos, de fato, ter aceitado a aprovação. Lamento profundamente que as pautas do vereador Petrus, todas elas, sejam contra o povo mais pobre de nossa Teresina”, explicou.


Oposição quer permanência de Aldo Gil na SDU Sul

 

B. SáReprodução/Instagram

O líder da oposição na Alepi, B. Sá (Progressistas), comentou a possibilidade de o deputado Aldo Gil (PP) entregar o cargo de superintendente da SDU Sul na Prefeitura de Teresina. Aldo já confirmou à TV Lupa1 que não vai disputar a reeleição.

 

Deputado Aldo GilGustavo Almeida/Lupa1

B. Sá afirma que a oposição pleiteia a permanência do deputado na pasta, apesar de compreender a “razão pessoal” por trás da decisão. Ele admite, no entanto, que a desistência de Aldo Gil atrapalha a estratégia do grupo para 2026, mas afirma que lideranças já se organizam para substituí-lo.

“Queremos que o deputado Aldo Gil continue na pasta, que ele continue contribuindo com o Progressistas, contribuindo com a gestão do doutor Sílvio, até porque é o início de uma gestão. O deputado Aldo tem toda uma experiência política como gestor em Picos, bem-sucedida, e eu tenho certeza de que o partido ainda vai tentar fazer com que o deputado continue cumprindo sua missão na SDU Sul [...] São questões pessoais que a gente tem que respeitar. Dizer que não atrapalha seria mentir. Atrapalha um pouco, mas acho que temos que procurar alternativas — e já estamos procurando alternativas”, afirmou.