Iniciou nesta quarta-feira (04), em Parnaíba, no Centro de Qualificação Janete Morais de Souza, o Projeto Mente em Foco que tem como objetivo principal garantir o acesso de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao diagnóstico e laudo médico, principalmente no interior do Estado. A ação prioriza o atendimento de crianças da primeira infância, cujas famílias estejam inscritas no Cadastro Único do Governo Federal.
Os atendimentos são gratuitos e serão realizados, de forma itinerante, em um micro-ônibus de catorze metros quadrados adaptado com sala sensorial para as crianças de 3 a 10 anos de idade, que serão atendidas por uma equipe multidisciplinar formada por neuropediatra, médica clínica, neuropsicóloga, psicopedagoga, enfermeira e psicóloga clínica que realizarão o atendimento presencial e por telemedicina.
“A unidade móvel está pronta para acolher e diagnosticar, através da união e do empenho de uma equipe multidisciplinar pronta para ajudar aqueles que mais precisam”, afirma o idealizador do projeto, empresário Vespasiano Carvalho.
Com o apoio do Governo do Piauí, por meio da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), do Pacto Pelas Crianças, o projeto é idealizado pelo empresário Vespasiano Carvalho e recebeu emenda de R$ 400 mil do deputado estadual Franzé Silva (PT), por meio da Associação Piauiense de Obras Missionárias (Aspom).
"O Mente Em Foco vai dar acesso àquelas famílias que não têm condições de pagar as consultas caras e o atendimento especializado necessários para diagnosticar seus filhos. Vamos garantir não apenas o diagnóstico, mas emitir o laudo médico, que é fundamental para ter acesso a benefícios e programas de saúde e assistência social", destaca Franzé.
Os atendimentos em Parnaíba seguem até o dia 7 de junho, no horário das 7h30 às 12h e das 14h às 18h, na Avenida Governador Chagas Rodrigues, bairro Nossa Senhora do Carmo. As próximas cidades que receberão o projeto serão divulgadas em breve.
Critérios para ser atendido
- Para ser atendida, a criança deve:
- Ter de 3 a 10 anos de idade;
- Apresentar comportamentos atípicos;
- Estar cadastrada no CadÚnico;
- Ser referenciada por profissionais da Educação, Saúde e da Assistência Social do município.
Documentação necessária
Certidão de Nascimento ou documento com foto.