Wellington Dias quer tirar 1 milhão de pessoas do CadÚnico até o final do ano

Ministro afirmou que deve trabalhar para tirar a dependência da transferência de renda da população.

O ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias, afirmou nesta segunda-feira (20) durante um encontro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pretende tirar 1 milhão de pessoas do Cadastro Único (CadÚnico) até o final do ano.

 
Wellington Dias participa de reunião com diretoria da FiespEverton Amaro/Fiesp

De acordo com o ministro o governo deve investir em um sistema de inclusão socioeconômica, para impulsionar a criação de negócios por pessoas de baixa renda.

"O que a gente está fazendo com a transferência de renda é cortar uma história de pobreza e abrir uma oportunidade para garantir que a gente possa ter nas políticas, um olhar para o Cadastro Único, que é uma referência. Trocar cartão por carteira assinada. É isso que o Brasil precisa. Vamos trabalhar na perspectiva de tirar 1 milhão (de pessoas)até o fim do ano", disse.

Wellington destacou que cerca de 54 milhões de brasileiros dependem atualmente do Bolsa Família e ressaltou a importância da qualificação profissional.

"Vamos participar juntos desse programa de qualificação profissional, temos como base o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) que era uma integração do setor público e privado, na perspectiva de qualificar milhões de brasileiros."

 
Ministro Wellington Dias participa de reunião com FiespEverton Amaral/Fiesp

Durante o encontro foi destacado o investimento do governo no sistema que incentiva a contratação de pessoas de baixa renda. Além de estimular as empresas a contratarem, o foco também deve ser a criação de crédito para os empreendedores.

De acordo com o  é retirar as pessoas da "dependência" do Bolsa Família, melhorando a situação de vida dos mais pobres. 

"Eu vim aqui hoje fazer esse convite para que a gente tenha um olhar para esse público do CadÚnico, para tirar essas pessoas da dependência de transferência de renda", declarou