O governador Rafael Fonteles vistoriou nesta segunda-feira (10) as obras de expansão do Metrô de Teresina, na zona sudeste da capital. Ele percorreu a estação Dirceu II até a Boa Esperança, passando pelas estações Parque Ideal e Renascença I, que estão em reforma.
Desde janeiro, o transporte público funciona com tarifa zero e além disso, foram adquiridos três novos VLTs, que serão usados após a duplicação da linha, reduzindo o tempo de espera dos usuários em até 20 minutos. A expectativa é que, com as obras, o número de passageiros diários chegue a 50 mil. Também estão previstas a construção de um muro de contenção, terraplanagem para a duplicação da linha e alargamento da passarela sobre o rio Poti.
“Está sendo feita uma linha nova com um padrão mais moderno e seguro. Vamos aumentar a quantidade de estações e dar mais conforto e agilidade aos passageiros que usam o VLT de Teresina. Também estamos autorizando o projeto básico de expansão para outras zonas da cidade para que essa novidade da tarifa zero, com transporte seguro e rápido, aconteça para mais pessoas da cidade de Teresina”, considera.
250 mil passageiros
No primeiro mês da tarifa zero, o número de passageiros do metrô de Teresina aumentou em 40%, chegando a 250 mil passageiros. Antes, a média diária era de 5 mil usuários, passando agora para 7 mil. A capital é a única do país com esta modalidade de transporte metroviário e gratuito. Atualmente, o sistema tem 11 estações distribuídas em 13,5 km de trilhos, ligando a zona sudeste ao Centro da cidade.
Investimentos de R$527 milhões
O Governo do Piauí está investindo R$527 milhões para melhorias no Metrô de Teresina. A primeira fase, com investimento de R$ 192 milhões, inclui a substituição dos dormentes e trilhos, reforma e construção das estações Itararé, Renascença, Frei Serafim e Alberto Silva, além do rebaixamento no cruzamento com a Avenida Higino Cunha.
Além disso, a Estação Frei Serafim, antiga Estação Ferroviária, que agora abriga a sede da Companhia Ferroviária e de Logística do Piauí (CFLP) foi recentemente reformada. O Complexo da Estação Ferroviária de Teresina é compartilhado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Companhia Ferroviária e Logística do Piauí (CFLP). O prédio passou por uma reforma e restauração, que custou em torno de R$ 12 milhões, com recursos federais.