A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou o rompimento da bancada na Câmara Federal com base aliada do governo do presidente Lula (PT). A decisão, foi tomada de forma unânime após uma reunião entre os parlamentares que ocorreu nesta terça-feira (06), em Brasília.
O principal desgaste diz respeito a saída de Carlos Lupi do comando o Ministério da Previdência. Após a operação da Polícia Federal que revelou um desvio de R$ 6,3 bi através de descontos indevidos em salários de aposentados e pensionistas do INSS.
Lupi disse que tinha conhecimento da denúncias sobre o caso e pediu demissão após sofrer pressão de integrantes do próprio governo. A sigla conta com 17 cadeiras, de um total de 513 deputados.
No Senado Federal, o líder da bancada, Weverton Rocha (MA), afirmou que seguir a escolha do partido na Câmara seria um “desembarque mais difícil”.
O parlamentar deve conversar com as senadoras Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF) sobre o assunto, que compõem a bancada do PDT na Casa. Os três são os únicos parlamentares do PDT no Senado, que tem 81 parlamentares.