A Polícia Federal solicitou à Justiça a permanência da prisão preventiva da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), detida desde 3 de abril em Teresina.
O pedido foi feito após questionamento do Ministério Público Eleitoral, que pediu à PF informações sobre a necessidade da continuidade da prisão e o andamento das investigações.
Tatiana está presa em uma Sala de Estado-Maior no Quartel da Polícia Militar e foi detida durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral.
A ação investiga um esquema de financiamento de campanha com recursos de facções criminosas, envolvendo membros do Legislativo de Teresina. A vereadora é acusada de compra de votos e outros crimes.
As investigações revelaram movimentações suspeitas de mais de R$ 9 milhões em contas ligadas ao padrasto de Tatiana.
Além disso, o namorado da parlamentar, Alandilson Cardoso Passos, também preso, teria investido R$ 1 milhão na campanha com dinheiro de origem criminosa. Familiares e funcionários de uma ONG comandada por Tatiana também estariam envolvidos.
Tatiana responde por seis crimes: organização criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e peculato (rachadinha).
Seu pedido de habeas corpus foi negado pelo TRE em 14 de abril. A Câmara Municipal ainda não decidiu se convocará seu suplente.