Empresário apontado como responsável por "tigrinho" aciona STF para não ir à CPI

Depoimento de Fernandin OIG está marcado para esta terça-feira (26).

O empresário Piauiense, Fernando Oliveira Lima, mais conhecido como Fernandin OIG, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à CPI das Bets. O depoimento está marcado para esta terça-feira (26), no Senado Federal.

 

Empresário Fernandin OIG

Fernandin é apontado como responsável pela operação do “jogo do tigrinho” no Brasil. Ele foi convocado para falar na condição de testemunha após a solicitação da relatora, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).

Segundo o requerimento da relatora, a empresa de Fernandin, One Internet Group (OIG), seria uma das principais responsáveis pela divulgação do jogo e facilitaria a operação de apostas online, levantando a suspeita de “possíveis práticas ilícitas e lavagem de dinheiro”.

“A convocação de Fernando é essencial para esclarecer as operações de sua empresa e as estratégias adotadas para divulgar o jogo”, disse Soraya Thronicke.

De acordo com o divulgado pelo site Metrópoles, no habeas corpus protocolado nesta segunda-feira (25), a defesa do empresário solicita o direito de não comparecer à CPI; caso compareça, que possa permanecer em silêncio; de não se comprometer em dizer a verdade ou assinar qualquer tipo de termo relacionado; além de não sofrer constrangimento físico ou moral.

Ainda segundo o site, a defesa alega que o requerimento para que o empresário compareça à CPI aponta de forma “equivocada” a suspeita da participação do crime.

CPI das Bets

A CPI das Bets foi instalada no dia 12 de novembro, com o objetivo de investigar a influência das apostas online do orçamento das famílias brasileiras e uma possível relação com organizações criminosas. 

Entre os convocados para depor estão vários artistas e influenciadores como Deolane Bezerra, GKay, Jojo Todinho, Wesley Safadão, Tirullipa, e Pamela de Sousa (influenciadora da e esposa de Fernandin OIG).

Empresário nega envolvimento com o jogo

Em nota à TV Lupa1, a empresa One Internet Group (OIG) afirmou que “atua na venda de anúncios, desenvolvendo games nas redes sociais” e negou envolvimento com a empresa PG Soft, que desenvolveu o jogo do tigrinho.

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