O tão aguardado retorno de Neymar ao Santos finalmente aconteceu — mas o que se viu em campo foi um ídolo longe do auge e um time ainda mais distante da elite. Atuando por apenas 45 minutos em um amistoso contra o modesto Shonan Bellmare, do Japão, Neymar mostrou pouco: poucos dribles, pouca explosão e nenhuma finalização perigosa.
A recepção foi calorosa, com casa cheia e gritos apaixonados da torcida. Mas a euforia esbarrou em uma dura realidade: Neymar não é mais o jovem de 2011, e o Santos tampouco é o mesmo clube estruturado da era Ganso e Elano. O retorno do camisa 10, embora simbólico, não será suficiente para recolocar o time nos trilhos da Série A.
Análise Lupa 1:
O Santos apostou em marketing emocional, mas o campo exige mais que saudade. O clube precisa agir como empresa: planejar, contratar, reestruturar. Se depender apenas de nostalgia, vai reviver o passado — não reconstruí-lo. Neymar ainda tem lenha pra queimar, mas hoje, sozinho, carrega mais expectativas do que resultados.