Um temor chamado 2022
É preocupante o nível de acirramento político entre lulismo e bolsonarismo.
A situação de momento no Brasil aponta para uma polarização política entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) nas eleições presidenciais de 2022. Ainda é cedo para dizer que essa tão falada polarização vai se tornar realidade, mas as chances dela acontecer são enormes.
Bolsonaro e Lula
Com a iminência desse embate concentrado entre bolsonarismo e lulismo, cresce (pelo menos entre os sensatos) a preocupação com o nível de agressividade que será a campanha eleitoral do ano que vem. O Brasil já sofre atualmente com sérios problemas motivados pelo antagonismo inconsequente entre essas duas correntes e a provável disputa entre elas, protagonizada por seus dois maiores líderes, acende o sinal amarelo.
O temor é que o clima de beligerância entre os grupos políticos e, principalmente entre seus seguidores mais afoitos, se torne um risco à segurança das pessoas e à paz social no Brasil. Diante dessa possibilidade, seria muito importante que os líderes políticos influentes nos dois lados estimulassem a harmonia e o comportamento democrático dos seus seguidores durante a pré-campanha e a campanha.
É importante destacar que Lula e Bolsonaro não são iguais e, por isso, não é justo colocá-los na mesma balança. O estilo de Bolsonaro é, claramente, mais agressivo. Porém, cabe aos dois promoveram o “distensionamento” e fazerem jus à postura que se exige de um grande líder. Isso, porém, não tem sido visto. Pelo contrário, são cada vez mais frequentes declarações que incentivam a rivalidade política no Brasil.
Se Bolsonaro e Lula quiserem mesmo o bem deste país, uma das principais missões dos dois será pregar a paz e a harmonia entre as pessoas na campanha eleitoral de 2022.
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