As eleições municipais de 2024, que ocorreram nesse domingo (06), definiram os 29 novos vereadores que irão compor a Câmara Municipal de Teresina pelos próximos quatro anos. Mas, alguns dos candidatos que receberam número expressivo de votos, tiveram uma surpresa nada agradável ao não conseguirem a vaga devido ao sistema proporcional.

Diferente do sistema majoritário, onde os mais votados são eleitos diretamente, o cálculo do quociente eleitoral e partidário, além das sobras e médias, determina quem ocupa as cadeiras no legislativo.

Nomes conhecidos, como os vereadores Alan Brandão (PRD) e Capitão Roberval Queiroz (PRD), que tiveram votações expressivas, não conseguiram a reeleição. Por outro lado, candidatos com votações mais modestas, como a vereadora eleita Tatiana Medeiros (PSB), que obteve apenas 2.995 votos, conseguiram uma cadeira, exemplificando como o sistema favorece a força partidária e não apenas o desempenho individual.

Se a eleição fosse realizada pelo sistema majoritário, Alan Brandão, com 5.797 votos, e outros como Dr. Leonardo Eulálio (PL), Capitão Roberval Queiroz, e Inácio Carvalho (PT), todos com mais de 5 mil votos, estariam entre os eleitos. No entanto, eles ficaram de fora devido às regras do sistema proporcional. Outros candidatos, como Neto do Angelim (PV) e Renato Berger (PRD), também tiveram votações expressivas, ultrapassando os 4 mil votos, mas não conseguiram se reeleger.

Na nova configuração da Câmara, o Partido dos Trabalhadores (PT) se destacou, formando a maior bancada, com sete vereadores eleitos. O PRD, embora tenha perdido nomes influentes, garantiu quatro cadeiras. Progressistas (PP), PDT e MDB conquistaram três vagas cada, enquanto o PSD obteve duas. Os demais partidos, como União Brasil, Solidariedade, Republicanos, PL, PSB, Podemos e Avante, conseguiram uma vaga cada.

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