Durante uma transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (09), o presidente Jair Bolsonaro comemorou o fato de a “Declaração à Nação”, divulgado na tarde do mesmo dia, ter repercutido positivamente no mercado financeiro com a queda do dólar frente ao real e a alta na Bolsa de Valores brasileira.

Na carta, o presidente afirmou não ter tido a intenção de agredir os outros Poderes da República e destacou que respeita a harmonia entre as instituições.

"O que aconteceu de imediato [após a publicação da carta]? Você quer a gasolina mais barata, não quer? Álcool, gás? Isso tudo está indexado ao preço do dólar", comentou.

No dia 07 de setembro, dia nacional da independência do Brasil, ao discursar em manifestações na avenida Paulista, em São Paulo, o presidente Bolsonaro afirmou que não iria mais cumprir ordens do ministro do STF Alexandre de Moraes. A Bolsacaiu quase 3%, e o dólar esteve em alta após a declaração de desobedecer as decisões da Suprema Corte.

“Ajudinha”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou também que recebeu a visita de seu antecessor no cargo, o ex-presidente Michel Temer, para discutir a situação da crise política. Segundo ele, Temer ajudou na elaboração da carta.

"Eu telefonei ontem à noite pro Michel Temer, falei com ele hoje de manhã novamente, o ex-presidente da República. Ele veio a Brasília, por dois momentos, conversou comigo aqui, pouco mais de uma hora. Ele colaborou com algumas coisas na nota, eu concordei e publicamos", disse Bolsonaro.

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