Polícia

Suspeito de matar criança com 42 facadas é identificado e assume o crime

O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, onde, Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi assassinada dentro de um colégio particular de Petrolina.

11 de janeiro de 2022 às 20:59
2 min de leitura

Seis anos, um mês e um dia depois do assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, o caso teve um desfecho. O suspeito de desferir 42 facadas na garota, dentro de um colégio particular de Petrolina, foi identificado pela Polícia Científica de Pernambuco e confessou o assassinato.

Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o crime. Reprodução

De acordo com o laudo pericial, enviado nesta terça-feira (11), para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o DNA encontrado na faca usada no crime é de Marcelo da Silva, de 40 anos, que está preso por outros crimes. Ele foi indiciado após ser ouvido por delegados, e encontra-se preso no município de Salgueiro, no sertão pernambucano.

O documento da perícia técnica não esclarece a motivação do crime. Também não informa quais outros crimes são atribuídos ao homem que está preso.

A faca usada no crime ajudou a perícia a identificar o suspeito. Reprodução

Desde a data do assassinato, foram realizadas sete perícias. O DNA de Marcelo fazia parte do Banco Estadual de Perfis Genéticos, onde foi comparado com o material genético de 125 pessoas, consideradas suspeitas.

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social afirmou que, ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, Marcelo da Silva confessou o assassinato.

Entenda

No dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz Angélica Mota, de 7 anos de idade participava da formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. A criança estava com os pais, festejando a formatura da irmã, em evento que contou com cerca de 2 mil pessoas.

Beatriz Angélica Mota, de 7 anos de idade. Reprodução

O pai da vítima era professor de inglês da instituição. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 daquele dia. Ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra.

O corpo de garota foi encontrado em um depósito de material esportivo desativado, perto da quadra onde ocorria a solenidade.

A menina tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores. A faca usada no crime, de tipo peixeira, foi encontrada cravada na região do abdômen da criança.

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