Carro que explodiu na frente do STF era de ex-candidato a vereador do PL
Secretário de Segurança disse que ainda não há como afirmar se o candidato é o homem que morreu nas explosões.
O carro que explodiu no estacionamento do anexo IV da Câmara dos Deputados, na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) estava em nome de Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) nas eleições de 2020, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, mas não se elegeu.
Segundo a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, Wanderley é o homem que morreu nas explosões, mas até o momento ainda não foi possível confirmar oficialmente a identidade dele.
De acordo com o Alexandre Patury, secretário Executivo de Segurança Pública do Distrito Federal informou que apesar do nome que circula, o corpo do homem que morreu ainda não foi periciado e só será possível afirmar a identidade após a finalização da varredura no local, para verificar a existência de outros explosivos.
“O corpo não foi periciado, ele não foi nem acessado. Enquanto a equipe de combate dos explosões não fizer a varredura completa, porque tem artefatos ainda no local, a gente ainda não pode certificar qual a identidade do corpo. Então fazer qualquer ligação direta com o carro que explodiu e com o corpo que também se explodiu na Praça dos Três Poderes, neste momento não é possível”, disse o secretário.
No porta-malas do veículo foram encontrados tijolos e fogos de artifício.
Ataques
Segundo o divulgado pelo site Metrópoles, Wanderley Luiz trabalhava como chaveiro e havia se mudado para Brasília depois de desentendimentos com a família. Conforme o noticiado pelo site, ele fez publicações nas redes sociais insinuando um ataque com bombas contra alvos políticos.
Ele teria escrito uma mensagem prometendo um ataque com início nesta quarta-feira (13), por volta das 17h48 e que se encerraria no sábado (16). No texto ele prometia colocar bombas na casa de líderes políticos: “cuidado ao abrir as gavetas, armários e materiais”.
Testemunha relata explosões
Lauana Costa, estava na frente do STF no momento do ataque. Ela relatou que um homem passou segurando uma sacola e acenou com um “joinha”. Em seguida, ela conta que ele jogou dois explosivos, uma delas em direção à estátua da justiça.
"Eu estava na parada e aí esse cara simplesmente passou, deu um joinha pra gente e passou normal. Do nada, a gente ouviu simplesmente o barulho, eu olhei pra trás na hora do barulho e saiu fogo. Aquela fumaça”, disse a mulher.
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