Geral

Cronograma de entrega do imunizante Russo será divulgado na próxima semana

No Piauí, as doses da vacina devem ser usadas em experiência de vacinação em massa em um município do estado

16 de junho de 2021 às 14:30
3 min de leitura

O governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta quarta (16) que o cronograma de entrega da vacina Sputnik será divulgado na próxima semana. Ele participou nesta terça-feira (15) da reunião com o Fundo Soberano Russo. De acordo com ele, ficou mantido o contrato de 37 milhões de doses do imunizante para o Brasil. A quantidade de doses será restrita a 1% da população de cada um dos seis estados solicitantes

"Nesse cronograma, vamos seguir a aprovação da Anvisa, um primeiro momento, com a entrega de 1% das doses, o equivalente a 1,5 milhão doses para o consórcio e cerca de 4 milhões do contrato do Ministério da Saúde. Eles já têm experiências de países menores, como San Martini, onde já aconteceu a vacinação de 75% da população e praticamente sem reinfecção, óbito, adoecimento por Covid-19", declarou. Na semana passada, Wellington Dias declarou que a vacina russa Sputnik V estará disponível para os estados brasileiros até o mês de agosto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 4 de julho, com restrições, o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19. A decisão vale apenas para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora e não configura autorização de uso emergencial pela agência.

Segundo a Anvisa, não devem tomar a Sputnik V:

- indivíduos com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula;
- gestantes;
- lactantes;
- mulheres em idade fértil que pretendam engravidar nos próximos meses;
- quem recebeu outra vacina contra a Covid-19;
- aqueles que tomaram qualquer vacina em um período anterior de quatro semanas;
- pessoas com febre;
- pessoas com HIV;
- pessoas com hepatite B ou C;
- indivíduos que receberam imunoglobulinas ou hemoderivados em um período anterior de três meses;
- quem está passando ou passou por tratamento com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação em um período anterior de 36 meses;
- pacientes em terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos;
- indivíduos com antecedentes de anafilaxia;
- pessoas enfermidades graves ou não controladas, como cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais, neurológicas, insuficiência hepática ou renal e patologias endócrinas.

Siga nas redes sociais

Veja também

Dê sua opinião

Canal LupaTV

Veja todas