Precisamos nos indignar e agir
Em meio a uma pandemia, quando tudo já está muito difícil, o cidadão precisa encarar reajustes no preço de item essencial.
O brasileiro ainda não teve sossego em 2021 a cada vez que precisou abastecer seu veículo em um posto de combustível. Em pouco mais de dois meses, o preço da gasolina nas refinarias foi reajustado seis vezes pela Petrobras. Em muitos lugares, o litro do produto já passou de R$ 6.
É inadmissível como um país submete sua população a um escárnio desse. Justamente em meio a uma pandemia, quando tudo já está muito difícil, o cidadão precisa encarar seis reajustes no preço de um item essencial. Somos um país com uma economia em frangalhos, embora muitos insistam em não aceitar essa realidade.
No meio dessa crise, os preços das coisas não param de subir e o cidadão trabalhador fica cada dia mais aperreado e temeroso com o futuro. Enquanto a população reclama, grande parte dos governantes finge que o problema não existe. Não fazem nada de efetivo para contornar a situação. Consequência disso, o empobrecimento de parcela significativa da população brasileira já é uma realidade mostrada em pesquisas recentes.
Como se não bastasse o desemprego em alta e as restrições impostas pela pandemia, os preços não param de subir. A culpa pode não ser atribuída apenas aos governantes, mas deve-se apontar que eles são os maiores responsáveis por tudo isso.
Está na hora da população começar a reagir. Não dá para aguentar tudo calado e de braços cruzados. O povo precisa mostrar sua força.
Na mesma proporção que os preços aumentam, também precisa aumentar nossa indignação (e ação). É hora de dar um basta. O povo merece respeito.