A prioridade para os jornalistas
Profissionais são incluídos no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), anunciou ontem a inclusão de profissionais de imprensa na lista de grupos prioritários da vacinação contra a covid-19. Tão logo foi feito o anúncio, houve quem criticasse a medida. Críticas injustas!
Quem escreve esse texto é um jornalista, mas a posição defendida aqui não é por mero corporativismo ou apenas interesse próprio. Os jornalistas merecem sim fazer parte da relação de grupos prioritários. Pelo menos uma parte desses profissionais faz jus à medida.
Mesmo com a pandemia, muitos jornalistas precisam sair de suas casas, se expor ao perigo e ainda correr o risco de contaminar a família ao voltar do trabalho. Algumas outras categorias enfrentam essa mesma realidade e também merecem a inclusão.
Enquanto muita gente pode ficar em casa ou trabalha em escritório, jornalistas estão nas ruas, nos hospitais, nos órgãos públicos e nos cemitérios buscando notícias para manter a população informada.
Na guerra contra a covid, informação tem sido uma arma importante e são os profissionais de imprensa os responsáveis por levá-la até você. O prefeito Dr. Pessoa ainda não deu detalhes de como será a vacinação dos jornalistas, mas, ao que se sabe (e o que se espera) é que a prioridade seja para os profissionais que atuam na rua, na externa.
A cobertura de hospitais, por exemplo, é uma das mais delicadas, mas muitos repórteres, pais de família, estão lá naquele ambiente de risco para levar a notícia até você.
A cobertura política, tão necessária nesse tempo de decisões governamentais a todo instante, também é crucial. E engana-se quem pensa que jornalista vai por que quer. Não!
Os jornalistas vão porque são trabalhadores que dependem da profissão. Dito isto, é louvável a atitude do prefeito de Teresina de incluir a categoria nos grupos prioritários. Um reconhecimento, mas, acima de tudo, uma necessidade.
Receba Notícias do Lupa1 pelo Whatsapp
Siga nas redes sociais
