Gustavo Almeida

“PRO-Piauí é um programa do nosso campo político”, diz Wellington Dias

Governador comenta queixas de aliados e diz que programa não é apenas do PT.

03 de maio de 2021 às 16:18
3 min de leitura

O governador Wellington Dias (PT) comentou nesta segunda-feira (3) as insatisfações de políticos do MDB com o tratamento recebido na gestão estadual.

Um dos pontos que geram queixas dos emedebistas é o PRO-Piauí, programa coordenado pelo secretário de Fazenda e pré-candidato a governador Rafael Fonteles (PT). O MDB alega que não ganhou coordenadorias do programa, usado como trampolim político por Rafael.

Wellington diz que PRO-Piauí é de toda a base aliada (Foto: Gustavo Almeida/Lupa1)

Ao falar sobre o assunto, Wellington disse que o PRO-Piauí não é programa de um único partido da sua base, mas sim de todo o grupo político dele. O petista lembrou que o MDB comanda órgãos como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), pastas que executam obras do PRO-Piauí.

“[Essas queixas] serão tratadas. Serão tratados todos os temas com muito respeito e muito cuidado. Com certeza temos o MDB como um parceiro importante. Aliás, é um dos principais na área da execução do PRO-Piauí. Áreas como o DER e o Idepi têm um papel muito importante. O PRO-Piauí não é um programa de um partido, é um programa desse campo político que acredita no desenvolvimento”, falou o governador.

A insatisfação dos emedebistas

Na manhã desta segunda, em reunião no Diretório Regional, cúpula do MDB decidiu que vai chamar Wellington para uma “conversa franca”, conforme informou o senador Marcelo Castro. Políticos do partido cobram do governador mais atenção para a legenda, sobretudo visando a formação da chapa proporcional para as eleições de 2022.

Com o fim das coligações proporcionais, o deputado estadual João Mádison é um dos mais preocupados com a possibilidade do MDB não conseguir sequer manter a atual bancada na Assembleia Legislativa. Pelos números de eleições anteriores, ele mesmo não seria reeleito com a regra de hoje.

Já a questão do PRO-Piauí foi levantada pelo deputado estadual Henrique Pires. O parlamentar citou que o governador criou 17 coordenadorias do programa, subordinadas a Rafael Fonteles, e não deu nenhuma para o MDB. Enquanto isso, petistas como Fábio Novo e o ex-prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos, foram agraciados.

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