Ex-prefeito diz que segue W. Dias porque Ciro não lhe deu "respaldo" após ser impugnado em 2020
Político tentou ser candidato a prefeito, mas teve candidatura impugnada.
O ex-prefeito de Barras, Manin Rêgo, está no filiado ao Progressistas, partido do ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira, mas seguirá o governador Wellington Dias (PT) nas eleições do ano que vem. Manin conta que se filiou ao Progressistas para ser candidato a prefeito de Barras, no Norte do Piauí, em 2020, mas teve a candidatura impugnada.
Ele alega que Ciro Nogueira não lhe deu o “respaldo necessário” para manter a candidatura. Com isso, garante que vai sair do Progressistas e ficar do lado de Wellington em 2022.
"Tivemos um convite do senador no pleito passado para no aliarmos a ele e nos aliamos, mas infelizmente não tivemos o respaldo necessário para mantermos a nossa candidatura. Foi impugnada a minha candidatura e tivemos que ficar somente com as candidaturas a vereador. Não tem como nós ficarmos no Progressistas", afirmou.
Manin Rêgo teve a candidatura impugnada em 2020 porque é considerado ficha-suja. A Justiça Eleitoral entendeu que ele estava inelegível em razão da reprovação de suas contas pela Câmara Municipal de Barras, relativas ao exercício de 2008, quando ele era prefeito da cidade. A reprovação teve decisão definitiva em março de 2015
Filiação da esposa
De saída do Progressistas, Manin Rêgo deve se filiar ao MDB juntamente com sua esposa, a ex-deputada estadual Nize Rêgo. A intenção é que Nize dispute uma vaga na Assembleia Legislativa do Piauí em 2022. O convite para o casal se filiar ao MDB partiu do deputado estadual Themístocles Filho e do presidente regional da sigla, o senador Marcelo Castro.
Já pensando em 2022, Manin argumenta que no Piauí o povo vota é no ex-presidente Lula (PT) e por isso ficará do lado de Wellington Dias na campanha.