CPI: empresário culpa prefeitura por 80% das dificuldades de sua empresa
Já são nove os donos de empresas de ônibus ouvidos na CPI do Transporte Público Urbano.
A Câmara Municipal de Teresina ouviu nesta terça-feira (1º) mais dois donos de empresas de ônibus na capital. Foram interrogados os empresários Hilney Campelo, da empresa São Cristóvão, e Claudionor Costa, da empresa Premium.
Ao falar com jornalistas após o depoimento, o empresário Hilney Campelo atribuiu à dívida da Prefeitura de Teresina a responsabilidade por 80% dos problemas de sua empresa.
Segundo ele, o poder público municipal deve cerca de R$ 22 milhões de um acordo firmado em 2020, equivalente ao período entre março e outubro. Além disso, a atual gestão está devendo os repasses mensais do ano de 2021.
"Enquanto a prefeitura não fizer o repasse, a gente vai continuar com dificuldade de operacionalizar o sistema da forma que deve ser. Do acordo do ano passado, o acordo covid, ela deve algo em torno de R$ 22 milhões, fora os mensais, de novembro até maio. O impacto [na minha empresa] é de 70%, 80%", falou Hilney.
A empresa dele possuía 22 ônibus rodando, mas agora só tem 10 veículos na rua.
Com as oitivas de hoje, já são nove os empresários ouvidos na CPI do Transporte Público Urbano de Teresina.