Os 170 anos da Mãe dos Brasileiros
Segundo recente estudo da FGV, pouco menos de 1/3 dos teresinenses são pobres na definição do Banco Mundial.
Nomeada em homenagem à imperatriz Teresa Cristina Maria de Bourbon, a cidade de Teresina abarca uma população de aproximadamente 870 mil pessoas. Com crescimento populacional reduzido, que se aproxima de zero, a capital deverá estabilizar a população em cerca de 1 milhão de habitantes, tamanho adequado para se alcançar uma boa qualidade de vida.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 1/3 da população está ocupada com carteira assinada, recebendo salário médio mensal de 2,7 salários mínimos, ou seja, R$3.272,0.
A dura realidade
Por outro lado, segundo recente estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), pouco menos de 1/3 dos teresinenses são pobres na definição do Banco Mundial. Nos municípios em torno da capital, como José de Freitas, Altos, União, entre outros, a proporção sobe para 47,1% de pobres.
A economia – R$ 2,5 milhões por hora
Segundo o IBGE, a renda gerada na cidade alcançou, em 2019, o valor de R$ 22 bilhões. Trocando em miúdos, geramos R$ 60,3 milhões por dia, ou R$ 2,5 milhões por hora.
Por habitante, a renda anual dos teresinenses alcançou R$ 25.458. Não se trata de grande valor e em relação à renda média do país, significa somente 72%.
Que tal comparar com nossos vizinhos?
Fortaleza teve, no mesmo ano, renda de R$ 25.254,0; inferior em R$ 204,0 em comparação a teresinense. São Luis registrou renda anual per capita de R$ 29.135, bastante superior à nossa.
O setor terciário (serviços + comércio) criou 61% da renda gerada, contra 23% das administrações públicas (federal, estadual e municipal) e 15,3% da indústria (transformação + construção civil). A participação do setor primário (agropecuária + extração) foi quase nula, demonstrando a forte dependência de importações da cidade.