Durante sua participação na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (21/11), o deputado estadual Yglésio Moyses fez duras críticas ao ex-governador do Maranhão e atual ministro da Justiça, Flávio Dino.
“O ministro Flávio Dino, nós costumamos chamá-lo no Maranhão atualmente de ministro Lacron, na França existe o presidente Emmanuel Macron, ele (Flávio Dino) vive aqui num momento de lacração, portanto é conhecido hoje como ministro Lacron, que é completamente avesso à liberdade de pensamento, a liberdade parlamentar de questionamento também, devo dizer que foi o homem que acabou a segurança pública do Maranhão”, iniciou o deputado.
Yglésio responsabilizou Dino pelo que considera o “desmantelamento” do sistema de segurança pública no Maranhão, apontando problemas na Polícia Civil, insatisfação na Polícia Militar.
“Acho que vocês infelizmente não tiveram condições ainda de visitar o sistema de segurança pública do Maranhão, mas a Polícia Civil hoje está completamente desmanchada dentro do estado, a perícia técnica, a Polícia Militar está insatisfeita com suas carreiras graças aos oito anos de desaparelhamento do ministro”, afirmou.
O deputado alertou para alegados métodos controversos de Dino durante seu mandato como governador, alegando que ele teria utilizado as forças de segurança do Estado contra adversários políticos. Yglésio solicitou à Comissão que mantenha sua integridade diante dessas denúncias.
“No Maranhão, ele colocava polícia na porta de adversário político em período de eleição para perseguir literalmente, ele criou serviços de inteligência na polícia Militar, inclusive tem denúncias quanto a isso aí para perseguir adversários políticos, é um homem perigoso tanto na condição de chefe ai da Polícia Federal do Ministério da Justiça e também perigosíssimo se for o STF, então essas são as nossas considerações e ficam os nossos agradecimentos”, relatou o deputado.
Além disso, Yglésio expressou preocupação com a possível indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), caracterizando-o como um "mentiroso contumaz" que utiliza argumentos falsos para desqualificar opositores.
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