A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde 3 de abril, vai cumprir prisão domiciliar. A decisão é da juíza eleitoral Júnia Fialho, que considerou o estado de saúde da parlamentar, com histórico de ideação suicida e necessidade de tratamento psiquiátrico supervisionado.
Tatiana foi presa durante a Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal, sob acusação de envolvimento com a facção criminosa Bonde dos 40 e uso de recursos ilícitos na campanha de 2024. Ela responde na Justiça pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica.
Apesar da prisão domiciliar, a vereadora está proibida de retomar o cargo público. Ela usará tornozeleira eletrônica, não poderá acessar a internet nem as redes sociais, e deve permanecer em casa em tempo integral, saindo apenas com autorização judicial para atendimentos médicos.
Além disso, está impedida de frequentar a Câmara Municipal de Teresina ou manter contato com seus servidores. As medidas serão reavaliadas em três meses. A Justiça também tornou réus familiares e assessores próximos de Tatiana, que seguem investigados no mesmo processo.