Nessa semana da mulher, o Grande Jornal Lupa1 preparou uma série de entrevistas com mulheres que se destacam em diversas áreas no Piauí. A primeira homenageada foi a delegada Nathália Figueiredo, titular no Núcleo de Feminicídios, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHP), em Teresina.
Natural da cidade de União, Nathália foi durante quatro anos e meio delegada de Polícia Civil do Estado do Ceará. Há cerca de dois anos está como delegada de Polícia Civil do Piauí. Por pouco mais de um ano, esteve à frente da Delegacia de Atendimento à Mulher Vítima de Violência (DEAM) de Campo Maior, prestando relevantes serviços à sociedade.
Como forma de conscientização, realizou palestras na zona urbana e rural da cidade de Campo Maior, com o objetivo de esclarecer as formas de violência doméstica e familiar, bem como os meios legais os quais a vítima tem à disposição em caso de agressões sofridas.
A delegada conta que ainda existe um preconceito com a inserção de mulheres no mercado de trabalho. Segundo ela, para chegar nessa posição teve que percorrer uma longa caminhada.
“Me tornar uma delegada da polícia não foi uma escolha fácil, já que essa profissão possui um cenário majoritariamente masculino, mas vem mudando muito nessa perspectiva. Eu fiz três academias de polícia. Trabalhei no Ceará, mas como piauiense eu queria voltar para a minha terra”, disse.
Ao Lupa1, Nathália Figueiredo explica também que sempre faz um comparativo das academias de polícia de antigamente com as de atualmente e notou que o número de mulheres na profissão cresceu de forma considerável.
“Em 2015, tinha bem menos mulheres, mas em outro ano esse número já aumentou, quase metade da minha turma era composta por mulheres. As primeiras colocadas nos concursos que prestei eram mulheres, então a visão das mulheres na carreira policial vem mudando muito”, reitera.
Confira a entrevista completa